LEIA
 � REPRESENTANTES
   ou CONSULTORES?
 � O CRUCIFIXO
   DE PASTEUR
 � HUMOR FRIORENTO
 � O Passageiro
    Clandestino
 � EM OFF
 � Elei��es para
   Conselheiros
 � SER EMPRES�RIO
 � CR�NICA PICOENSE
 � Numism�tica
 � Edi��es Anteriores
 

COISAS E LOISAS

Continua��o da edi�ao anterior

J� nos foi facultado o projecto, que quanto a n�s est� muito bem enquadrado e o que falta � lan�ar a primeira pedra, o que foi prometido no ano de 2000, ano do quinto cent�simo anivers�rio do concelho. Outro empreendimento que est� para breve � o aumento da casa onde funciona a Junta de Freguesia e cujo projecto � um mimo de capacidade inventiva e paisag�stica.

Mas o Est�dio Municipal, nos terrenos de Santa Catarina, tem dado muito que falar e por isso as equipes do Lajense que desfrutavam do velhinho Campo do Juncal, que dava e restava para as encomendas, tem de ir "beijar a santa" para o campo do mist�rio de S�o Jo�o, adaptado � pressa para o efeito. Nem ao menos se promoveu um "funeral" digno e merecido a um "velho" que durante muitos anos cumpriu com as obriga��es a que tinha sido destinado a quando do seu nascimento, na d�cada dos anos vinte do s�culo passado.

Agora sofre as agruras do "enxurramento" a que foi votado para outros fins que ningu�m sabe muito bem qual �, muito menos os mentores aut�rquicos. No m�nimo foi degradante e neste caso o aspecto paisag�stico, acima t�o elogiado nesta cr�nica, desmoronou-se com uma rajada de vento "cicl�nico" vindo de um pulm�o "cicl�pico" e transtornado por agentes liquidifeitos nas agruras duma intelig�ncia mentecapta. Mas estamos em crer que os projectos que os particulares querem implementar no concelho mais antigo da Ilha, n�o sejam motivos para que hajam entraves burocr�ticos frequentes nesta zona. V�rias unidades hoteleiras est�o a ser motivo de estudo por parte da autarquia, nomeadamente de grupos financeiros Alem�es, Portugueses e Micaelenses. Muito senso se pede aos governantes para que aprovem estes projectos de constru��o e que o apoiem, com a verdadeira dimens�o do futuro para a nossa terra. Temos o exemplo de projectos megal�manos, que foram executados em outras ilhas e foram votados ao fracasso total. Isso seria o caos e a hist�ria repetir-se-ia. Ser� que hoje o turismo � mesmo a ind�stria do futuro e j� com futuro no presente para n�s? A ver vamos, porque as coisas e loisas que acontecem por este lado do Atl�ntico, j� levaram por mais do que uma vez ao recrudescimento demogr�fico do Pico.

Por outro lado o aumento demogr�fico dos ratos e ratazanas nos terrenos junto �s moradias e nas pastagens aumentaram consusbstancionalmente nos �ltimos tempos. As C�maras Picoenses, uniram-se, para alertar o Secret�rio da Tutela, para tomar as medidas mais urgentes para solver este momentoso e angustiante problema. N�o nos admiramos nada desta praga, ter encontrado refugio bem perto das habita��es, uma vez que numa das antigas casas dos botes da Lagoa de Cima ruiu o telhado e a antiga F�brica da Baleia edificada nos anos cinquenta do s�culo vinte, est� a desmoronar-se aos poucos e faz parte integrante do Patrim�nio Municipal uma vez que foi adquirida pela autarquia. E no tocante a patrim�nio municipal, a chamin� que foi constru�da na antiga Empresa de Conservas do Pico, hoje lugar ocupado pelo Matadouro de Ilha, sofreu danos por altura do sismo de 9 de Julho de 1998 foi agora consertada, mas para estupefac��o nossa, o que lhe fizeram foi retirar a parte superior que estava arruinada e assim "ficou a coisa resolvida". Mais uma vez o Patrim�nio foi delapidado, com ou sem conhecimento da entidade aut�rquica!? Seria inc�ria ou desmazelo? Nem foi desmazelo nem foi inc�ria o que ocorreu na tarde da passada quarta-feira na Escola B�sica Integrada de S�o Roque do Pico.

O vento forte que naquela hora assolava a parte norte da Ilha, provocou um redemoinho que se formou um pouco acima da Escola e ao passar por aquela estrutura fez estragos na sua cobertura, nomeadamente dois buracos na coberta o que provocou o destapamento do tecto e assim o encerramento daquele edif�cio escolar. E j� agora para terminar refiro que na semana transacta, mais uma vez a noiva (montanha) vestiu de branco, at� �s "cria��es". Por hoje j� basta. At� � pr�xima... se Deus quiser.



Copyright � 2003, VOICE Luso Canadian Newspaper Ltd. First Luso Canadian Paper to Jump on the Net! For more information contact [email protected]
 
Toronto,
10/Mar�o/2003
Edi��o 771

ANO XXIII

    Por: Paulo Lu�s �vila

 

 

  Desenvolvimento - AW ART WORK