Mais de 400 pessoas manifestaram-se, na passada sexta-feira, no Pico contra a inten��o governamental de centralizar as urg�ncias no Centro de Sa�de de S�o Roque. O secret�rio Francisco Coelho foi o principal visado.
�nimos exaltados, agress�es verbais, intimida��es f�sicas a Francisco Coelho e � sua comitiva, levaram a que no Pico se vivesse uma manh� agitada, com uma manifesta��o popular contra a inten��o governamental de centralizar as urg�ncias no Centro de Sa�de de S�o Roque do Pico.
Mais de 400 pessoas concentraram-se junto ao Centro de Sa�de da Madalena para exigir a Francisco Coelho respostas sobre a possibilidade de se dar a centraliza��o das urg�ncias no Centro de Sa�de de S�o Roque do Pico, utilizando slogans, como "esta � a forma de nos matarem mais r�pido" e "se n�o sabem governar, tal como o governo de Ant�nio Guterres, fa�am como ele e desistam antes que seja tarde de mais".
A popula��o procurava obter, da parte do governo regional, respostas sobre a quest�o j� referida, tendo Francisco Coelho respondido a todos os manifestantes que com ele contactaram.
Depois de ser alvo de diversas agress�es verbais e intimida��es e contactos f�sicos, Francisco Coelho e a sua comitiva composta tamb�m pelo director regional da Sa�de, j� dentro da viatura que o iria transportar para zona do centro de Sa�de de S�o Roque, foram rodeados pela popula��o, tendo sido a mesma viatura atacada e ficado imobilizada durante alguns minutos, demonstrando assim, o qu�o grande era o descontentamento popular face �s medidas que o Governo Regional quer implementar, na �rea da Sa�de e servi�os sociais, na ilha do Pico.
Para al�m das explica��es de Francisco Coelho, os manifestantes exigiam tamb�m esclarecimentos da parte de Carlos C�sar, presidente do Governo regional, tendo alguns se deslocado at� ao Museu do Vinho para ouvir as mesmas. � chegada de C�sar ao local, segundo a Antena1 A�ores, "deu-se uma situa��o caricata, quando uma manifestante puxou pelo casaco de Carlos C�sar e este ter�, segundo ela, respondido com uma estalada na m�o" da popular.
Em comunicado, o presidente do Governo Regional dos A�ores, Carlos C�sar, garantiu que "n�o h� nenhuma decis�o pol�tica que tenha sido tomada relativamente a quaisquer transfer�ncia de servi�os de urg�ncia de uns centros de sa�de para outros, na ilha do Pico, no �mbito das reformas do sistema regional que sa�de que o seu Governo pretende implementar em todas as ilhas da Regi�o", respondendo aos protestos de, segundo nota do Gabinete de Imprensa do Governo Regional a "um pequeno grupo de manifestantes, que com ele se encontraram junto �s instala��es do Museu do Vinho, tendo reafirmado que n�o ser� tomada nenhuma decis�o que observe inconvenientes para os picoenses".
Para Carlos C�sar, "n�o havia raz�o de ser para a referida manifesta��o, porquanto na an�lise e estudo da mat�ria, todos os indicadores apontavam para que, nos casos dos servi�os de urg�ncia, n�o se viesse a operar qualquer altera��o ao seu funcionamento".
Entretanto, o Governo a�oriano anunciou ainda investimentos de 6,2 milh�es de euros, at� 2007, na zona da paisagem protegida da vinha da ilha do Pico, candidata a Patrim�nio da Humanidade. O secret�rio do Ambiente precisou que a verba se destina a financiar uma s�rie de empreendimentos integrados no Plano de Gest�o para toda a �rea, aprovado pelo Conselho do Governo, que ontem terminou uma visita de tr�s dias ao Pico.
Segundo H�lder Silva, entre as v�rias medidas figura a elabora��o de planos de pormenor a desenvolver em conjunto com as autarquias e que v�o permitir o ordenamento dos 15 n�cleos urban�sticos da zona protegida da vinha, disse.
Prevista est� ainda a recupera��o de um solar, a instala��o de um centro de informa��o sobre a produ��o de vinho e bolsas de estudo para a investiga��o de castas, adiantou.
In "Correio dos A�ores"
