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O GOVERNO REGIONAL APOIA A JUVENTUDE

N�o � de agora que o Governo Regional, vem olhando com olhos de ver para a nossa Juventude que � um manancial de recursos humanos incalcul�vel. Ret�-la no Arquip�lago tem sido uma prioridade, uma vez que o investimento humano � o mais rent�vel para qualquer sociedade de esp�rito aberto. N�o deste Governo, mas com a Revolu��o dos Cravos, foi reposta a democracia e foi implementada uma Autonomia, para os antigos Arquip�lagos dos A�ores e da Madeira. J� todos os sabem, mas n�o � demais falarmos nisto,- porque h� muita gente desejosa de limpar da mem�ria dos jovens, daqueles que n�o viveram a revolu��o, apenas os seus efeitos, e porque a maioria deles n�o eram ainda vivos -, foi ap�s actos eleitorais, que foram implementadas as Institui��es, tais como a Assembleia Legislativa Regional, dos A�ores e da Madeira e os respectivos Governos Aut�nomos. N�o vamos escalpelizar aqui de forma alguma se s�o realmente aut�nomos ou n�o, porque essas vicissitudes, que enfrentam os governantes, no tocante aos aspectos de "autonomia", � um mal que avassala o Mundo. Hoje em dia j� nenhum Pa�s � "independente", no verdadeiro sentido da palavra e ent�o "aut�nomo", nem � bom falar, porque s�o mais os "aut�matos" do que os "aut�nomos".

A Universidade dos A�ores � um grande p�lo dinamizador da nossa cultura educacional e por l� tem sido formados muitos "doutores" que est�o espalhados pelos pa�ses lus�fonos e os outros, chamados de emigra��o. Por acaso o primeiro Reitor foi um Homem desta Ilha, de nome Jos� Enes Pereira Cardoso, nascido na Silveira, onde no passado s�bado se iniciaram as festividades em honra do Esp�rito Santo, pois � o �nico lugar da Ilha onde se distribuem as primeiras v�speras.

Depois foram constru�das em cada concelho da Regi�o e at� em freguesias mais populosas, as Escolas Preparat�rias, que mais tarde alargaram o �mbito de ensino para as Secund�rias. Foram instalados os servi�os de Secretarias Regionais, de Registos e Notariado. Os Portos, os aeroportos, bem como o desenvolvimento nas pescas e na agricultura, - onde foram sempre apoiados os jovens, talvez com alguma displic�ncia porque mais tarde se verificaram certos desmandos, mas como o "exemplo vem do alto!", muitos deles foram desculpados -, tamb�m tiveram um grande incremento.

Apesar disso muita da nossa juventude v�lida, est� a desenvolver as suas energias noutras paragens que n�o estas e, a emigra��o para esta Ilha est� a ser um bem e um mal necess�rio. A Reconstru��o para c� trouxe o bom e o mau e n�s que c� vivemos uma vida inteira de pacatez, somos agora confrontados com esta triste realidade. N�o quero dizer com isto que os jovens que para c� vieram e mais uma vez foram apoiados por este Governo, n�o s�o �teis � nossa sociedade, mais que n�o seja pela utiliza��o da sua m�o de obra, mas o que digo � que muitos deles trouxeram v�cios e defeitos que c� ainda n�o existiam.

Bem, mas... adiante!

A Secretaria Regional da Educa��o e Cultura, atrav�s da Direc��o Regional da Juventude, Emprego e Forma��o Profissional, e a exemplo de outros pa�ses concedeu o cart�o INTERMAR (que custa 48 euros) e permite aos jovens at� aos 25 anos realizar, viagens inter-ilhas nos navios de passageiros da A�ORLINE pelo pre�o unit�rio de dois euros. A empresa de transportes mar�timos de passageiros TRANSMA�OR aderiu tamb�m � utiliza��o do cart�o "INTERMAR" e os navios daquela empresa passar�o a transportar os jovens nos percursos entre o Pico, S�o Jorge, Terceira e Faial, sendo exceptuada a liga��o entre a Horta e Madalena, porque a tarifa � sensivelmente a mesma e n�o � necess�rio acordarem ajustamentos.

Com esta medida, o Governo Regional pretende fomentar o interc�mbio de lazer e cultura de jovens a�orianos e proporcionar-lhes um conhecimento mais aprofundado da realidade regional, atrav�s de contactos com as diferentes ilhas do Arquip�lago.

O facto de serem residentes traz muitas vantagens aos nossos jovens, mas gostar�amos ver este leque alargado para os jovens Portugueses e a� sim, o lucro, se � que algum haver�, era compensador. No entanto e � bom de ver, este tipo de tarifa a ser incrementado futuramente, ir� ser muito mais abrangente, j� que este ano ser� para um estudo mais aprofundado e uma possibilidade dos navios tanto da A�orline, como da Transma�or, bem como os administradores, verem que afinal a aposta foi bem sucedida. Este escrito tem a finalidade apenas de perfurar a massa humana de luso descendentes jovens que habitam a cidade de Toronto e n�o s�, para pressionarem as entidades portuguesas, Deputados e Conselheiros, para um maior e melhor conhecimento das suas ra�zes. Para isso � necess�rio que os nossos Portugueses que para a� emigraram e cujos filhos, nascidos nesse Pa�s, podem e devem ter iguais direitos como t�m os jovens que aqui trabalham e estudam, se forem naturalizados pelos pais. O Consulado de Portugal est� a� nessa Megacidade de Toronto, bem no centro e em frente a uma das sa�das da esta��o do metro, em S. Patrick-University. (� uma informa��o � dist�ncia!).

Noventa por cento da popula��o luso-canadiana a viver nessa cidade e na Prov�ncia do Ont�rio s�o naturais ou descendentes das Ilhas A�orianas. Como bons portugueses que o s�o e orgulhosos da sua cultura, uma vez que este ano se comemoram as Bodas de Ouro da primeira emigra��o oficial para esse Pa�s, de certeza que tem tamb�m orgulho e move-lhes a saudade, condi��o essencial, para incutirem nos filhos e netos, o amor pela P�tria distante e pelo Pa�s que apesar de n�o os ter visto nascer, foi o gerador de suas vidas. Viajar para os A�ores � cada vez mais f�cil e agora as Ag�ncias de Viagens s�o cada vez mais competitivas umas com as outras. As passagens dum dia para o outro baixam consideravelmente, por isso h� que aproveitar essa possibilidade e vir at� n�s e depois usufruir o prazer de viajar num navio de cruzeiro, atrav�s das nossa Encantadas Ilhas Atl�nticas. Aqui vos deixo o repto e o incentivo.

At� para a semana, se... Deus quiser!




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Toronto,
2/Junho/2003
Edi��o 783

ANO XXIII

    Por: Paulo Lu�s �vila

 


 

 

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