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 � UMA SITUA��O
   BASTANTE CONFUSA
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   CULTURA A�ORIANA
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UMA SITUA��O BASTANTE CONFUSA

Nos �ltimos tempos tem sido propalado, quer por iniciativa oficial, quer por meios de interesse empresarial, que a situa��o econ�mica na Regi�o Aut�noma dos A�ores � o mais desafogada poss�vel, com �ndices indicados que "� vista desarmada" do grande p�blico d�o a ideia de que tudo vai bem no reino das hort�nsias...

Por�m nem tudo vai assim como se quer fazer crer.

De facto h� dinheiro a mais para se gastar em festas de concelhos por todas as ilhas, sem excep��o. Vejam-se os n�meros gastos nas Sanjoaninas (750 mil Euros - 150 mil contos) e em breve nas festas da Praia da Vit�ria (450 mil Euros - 90 mil contos), e at� na martirizada freguesia da Ribeira Quente se faz uma Semana do Chicharro com as grandes atrac��es nacionais do musical "Xutos e Pontap�s, "UHF" e "Os Anjos" (cujos cach�s s�o elevad�ssimos), e pense-se que ainda h� imensas fam�lias a�orianas carentes de uma casa modesta...

O novo "Jornal Di�rio" acaba de efectuar uma sondagem pelos seus in�meros leitores que tinha por tema "Como est� a situa��o econ�mica nos A�ores?". Os resultados obtidos s�o mais do que reveladores da opini�o do grande p�blico: Muito boa 19,3%, Boa 9,3%, Razo�vel 14%, M� 44,7%, Muito m� 12,7%. Desta sondagem se conclui que mais de metade dos inquiridos observam que a situa��o econ�mica nos A�ores � m�.

No entanto, continua-se a afirmar por vozes ligadas ao poder regional que os A�ores s�o um exemplo no sector do emprego, com a taxa mais elevada do pa�s.

Continuam a construir-se hot�is com o objectivo de incrementar o turismo. Mas os n�meros recentes s�o alarmantes. Na ilha Terceira, onde surgiram quase em simult�neo tr�s novos hot�is, verifica-se que neste momento, e passada a euforia das Sanjoaninas, os mesmos est�o com uma taxa de ocupa��o de 50 por cento, o que � demasiado baixo para a sua rentabiliza��o e nesta altura do ano.

Al�m de tudo isto, e conforme neste jornal recentemente foi publicado, os produtos essenciais para a vida do dia a dia do a�oriano s�o na sua esmagadora maioria mais elevados do que no continente portugu�s.

Tal como afirmamos em t�tulo, � uma situa��o bastante confusa.





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Toronto,
7/Julho/2003
Edi��o 788

ANO XXIII

   
       

  

 

 

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