LEIA
 � S.A.R.S. E A POL�TICA
 � NOVAS DA SENHORA
   DA BOA VIAGEM (2)
 � UM ESC�NDALO COM
   ADOLESTECENTES
 � DESABAFO DE
   UM EMIGRANTE
 � Emigrantes
   Ribeiragrandenses
 � TAP e a pol�tica
   da emigra��o.
 � ANEDOTAS
 � CR�NICA PICOENSE
 � Edi��es Anteriores
 

A prop�sito das Festas do Divino na Nova Inglaterra  

DESABAFO DE UM EMIGRANTE

J� antes tinha aqui afirmado que os assuntos que se passam nos A�ores pouco ou nada me interessavam, mas quando esses assuntos afectam a nossa comunidade ent�o preciso falar e defender os interesses da comunidade onde vivo e n�o posso de forma alguma deixar de dizer que a Sra. Dra. Alzira Silva, Directora Regional para as Comunidades, desde que tomou aquelas fun��es tem sido uma espinha atravessada na garganta e creio que chegou a altura de a arrancar de uma vez para sempre porque nunca gostei da sua atitude para com a comunidade Luso-Americana. Ali�s, n�o sou o �nico que assim pensa porque o jornal �Correio dos A�ores� na sua edi��o de 19 de Junho do ano em curso publicou um artigo da autoria do senhor Jorge Nascimento Cabral que reflecte perfeitamente a minha maneira de sentir, s� que quero mencionar mais alguns dos descalabros que talvez por falta de espa�o aquele senhor n�o falou.

Em 1998 a Sra. Dra. Alzira estabeleceu um protocolo entre a casa dos A�ores da Nova Inglaterra (Ver O Jornal, Fall River, edi��o de 03/04/98) para sensibilizar institui��es e organismos para colaborar com a Regi�o Aut�noma dos A�ores e uma verba de $16,000.00 d�lares foi entregue �quela organiza��o para implementar o dito projecto que ali�s nunca se concretizou mas o dinheiro foi gasto, sabe Deus onde, mas n�o me interessa porque n�o sou contribuinte nos A�ores... At� porque nessa altura a Sociedade Cultural A�oriana pediu publicamente ao Governo Regional para verificar se aquele protocolo estava a ser propriamente conduzido, aquele pedido foi totalmente ignorado e por isso erros ap�s erros foram cometidos com impunidade.

O protocolo com a Casa dos A�ores da Nova Inglaterra foi um desastre econ�mico e cultural por isso a Sra. Dra. Alzira Silva virou-se ent�o para outra organiza��o, Associa��o Acad�mica de Fall River e criou mais uma amizade (protocolo?) que julgo ter tamb�m envolvido mais dois subs�dios de $4,000.00 d�lares cada um que foram ainda mais desastrosos que o da casa dos A�ores. (Coitada, que pouca sorte). Talvez mais por frustra��o do que qualquer outra coisa a Sra. Dra. tentou uma terceira vez e juntou algumas organiza��es encabe�adas pelo Senhor Victor Santos, conhecido dirigente dos �Amigos da Terceira� desta vez, para celebrarem o Dia dos A�ores na mesma data que as Grandes Festas do Esp�rito Santo. Portanto � sombra do bom nome dessas festas se celebrava o Dia dos A�ores com preju�zo econ�mico para a atrac��o principal que junta mais de 300,000 pessoas ao Parque Kennedy enquanto o Dia dos A�ores iria atrair os habituais engraxadores da comunidade que gostam de aparecer nos jornais e televis�es como pessoas importantes, ou melhor, como parasitas da sociedade. De uma forma ou doutra ambos os t�tulos lhes servem. Para esclarecimento de todos os interessados devo dizer que fiz parte da primeira reuni�o realizada para a cria��o do Dia dos A�ores portanto se me quiserem considerar na lista acima mencionada est� tudo bem comigo, tenho o que mere�o, s� que a minha atenuante � que na altura n�o sabia que as Grandes Festas iriam ser sacrificadas a favor de um evento de menos import�ncia.

A Sra. Dra. Alzira Silva ao ofender a Comiss�o das Festas do esp�rito Santo ofendeu-me e como n�o sou do g�nero para me calar aqui vai o meu desabafo esperando que este seja lido por ela e por membros do Governo Regional dos A�ores para assim serem alertados para o facto.



Copyright � 2003, VOICE Luso Canadian Newspaper Ltd. First Luso Canadian Paper to Jump on the Net! For more information contact [email protected]
 
Toronto,
21/Junho/2003
Edi��o 790

ANO XXIII

   
    Por Ant�nio C. Teixeira

 

 

  Desenvolvimento - AW ART WORK