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UGNR de S�o Miguel
cumpre miss�o em Nassiriyah

Foi um dos 128 escolhidos para integrar o sub-agrupamento Alpha com destino ao Iraque

O nome do primeiro sargento Jos� Tavares, da Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Ponta Delgada, � um dos 128 nomes da lista de militares em miss�o no Iraque.

"N�s soubemos que ele tinha sido escolhido no princ�pio do m�s de Julho".

Maria de F�tima, a companheira de dezoito anos de casamento, conta como a fam�lia recebeu a not�cia e como tem sido estar do lado de c�, encurtando a dist�ncia apenas atrav�s das breves conversas di�rias via telefone e das informa��es via fax da pr�pria GNR, dadas a todas as fam�lias dos militares em miss�o no Iraque (ver caixas).

Apesar de ter demonstrado vontade de ir para o Iraque logo que se come�ou a falar na ida de uma for�a militar portuguesa, e de se ter inscrito, assim que abriu concurso, dizia sempre com algum cepticismo que "s�o milhares que se inscrevem, talvez n�o seja chamado". A fam�lia apoiou-o desde o in�cio - "se � isso que tu queres, inscreve-te", disseram prontamente. Mas, como confessa Maria de F�tima, "reagi com alguma preocupa��o" quando a hip�tese se confirmou.

O primeiro sargento tentava, no entanto, atenuar a apreens�o da fam�lia, dizendo que "a cidade para onde iam era uma cidade calma, mais calma do que as outras". Contudo, n�o � de admirar que Maria de F�tima diga "estamos orgulhosos, mas sempre preocupados".

O facto � que no dia em que morreram dezassete italianos e oito iraquianos (12 de Novembro), na sequ�ncia de um atentado contra as instala��es militares das for�as italianas em Nassiriyah, destino original do Sub-agrupamento Alpha da GNR, os 128 militares partiram como previsto para o sul do Iraque.

Depois de passarem pelo Koweit, chegaram na tarde de 13 de Novembro � Base Militar Inglesa de Shaiba, no sul de Bassor�. S� na segunda-feira chegaram � Base Militar de Nassiriyah, local onde v�o permanecer durante os pr�ximos meses.

"Ele tem falado connosco quase todos os dias, umas vezes de uma cabina telef�nica, outras vezes de um telefone de um amigo". "Ainda ontem � tarde telefonou", lembra a madeirense, natural de C�mara de Lobos - "estava bem disposto", diz. "Est� sempre bem disposto e diz-nos para n�o nos preocuparmos com ele - coisa que � imposs�vel", confessa.

Quando telefona n�o conta muita coisa: "fala sempre pouquinho de cada vez, s� para dizer que est� bem, e pergunta coisas de c�, se os mi�dos est�o bem", conta. T�m tr�s filhos - a M�nica, com dezassete anos, a M�rcia, com dezasseis e o David, com treze.

Nos �ltimos meses tem estado mais ausente do que presente. Em Julho teve de ir ao continente fazer exames, para apurar se estava apto. O m�s de Agosto passou-o em casa de f�rias e ainda antes de Setembro voltou para receber treino e prepara��o para a miss�o no Iraque. Desde ent�o, esteve apenas oito dias em S�o Miguel.

A miss�o de Jos� Tavares, com quarenta e um anos, s� termina daqui a seis meses. O primeiro-sargento disse, no entanto, � fam�lia que tentaria vir a casa no Natal. Maria de F�tima nem se atreveu a perguntar se esse desejo vai poder ser realizado - "eu ainda n�o perguntei, porque eles agora � que chegaram ao destino", diz.

por PAULA GOUVEIA
In "A�oriano Oriental"



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Toronto,
24/Novembro/2003
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