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Nos A�ores o valor das casas
subiu 68% nos �ltimos 4 anos

 

Por Manuel Moniz

O valor das casas nos A�ores dever� ter sido inflacionado em pelo menos 68% entre 1999 e o primeiro semestre de 2003, a ter em conta o valor m�dio dos empr�stimos para aquisi��o de casa, segundo dados divulgados pela Direc��o Geral do Tesouro. E a retrac��o no mercado imobili�rio � evidente, com quebras nos contratos acima dos 30% em rela��o ao primeiro semestre de 2002.
Entre os anos de 1999 e de 2003, comparando apenas o primeiro semestre de cada ano, os A�ores viram aumentar o valor m�dio de cada empr�stimo para habita��o em cerca de 61%, passando de uma m�dia de 43,8 mil euros em 1999, para cerca de 70 mil euros em 2003. Essa subida � superior � que se registou no continente, que teve um crescimento de 48%, ou que a Madeira, que subiu 41%. O resultado dessa subida radical dos montantes de empr�stimo � que o pre�o m�dio de aquisi��o nos A�ores j� est� praticamente ao n�vel do continente, embora muito abaixo do da Madeira.
Enquanto que em 1999 cada empr�stimo para habita��o nos A�ores ascendia a cerca de 43 mil euros, no continente a m�dia era de 48 mil, e na Madeira 58 mil. No corrente ano os valores j� eram de 70,8 mil euros nos A�ores, 71,8 mil no continente e 82,8 mil na Madeira.
Em rela��o a esta tend�ncia de aumento do custo de habita��o, a quest�o que se coloca � se o valor de refer�ncia para os A�ores dever� ser o do continente ou o da Madeira. A resposta a essa pergunta, que marca bastante as op��es de investimento ao n�vel da habita��o, depende de muitos factores e ningu�m poder� assumir o que se passar� no curto ou m�dio prazo. No entanto, caso o valor de refer�ncia seja o do continente, h� ainda uma margem de crescimento dos pre�os de cerca de 1,5%, mas se for o da Madeira, a margem de crescimento � de quase 17%. S� este indicador � influenciado por outro factor: a retrac��o do mercado comprador. � que segundo os dados da Direc��o Geral do Tesouro, est� j� a verificar-se um forte abrandamento no n�mero de aquisi��es de habita��o, em valores que poder�o denotar mesmo uma certa retrac��o do mercado - que poder� resultar em defla��o, embora possa ser apenas uma quest�o de conjuntura. Por outras palavras, a redu��o do n�mero de compradores poder� resultar numa diminui��o do pre�o das vendas, mas isso pode uma situa��o passageira, dependente de factores externos, como a diminui��o do crescimento do PIB na Europa e EUA nos �ltimos semestres.
De resto, esta retrac��o n�o � uma situa��o exclusiva dos A�ores - bem pelo contr�rio, a Regi�o regista a contrac��o mais suave das tr�s zonas estudadas. Com a extin��o, em 2002, dos cr�ditos bonificados, o �nico indicador actual resume-se ao cr�dito geral. E o que se nota, comparando esse segmento desde 1999, � que nos A�ores se regista uma quebra de 29%, tendo passado de 2117 contratos de empr�stimo no primeiro semestre de 2002 para apenas 1483 em 2003. Mas no continente a quebra � muito mais acentuada, atingindo mesmo os 41% (de 102 mil contratos para apenas cerca de 60 mil), assim como na Madeira, que cai 39,8%, passando de 2294 para apenas 1381 contratos. No entanto, a realidade na Madeira poder� ser ligeiramente diferente, uma vez que os valores de 2002 s�o muito superiores que os anos anteriores - o que parece demonstrar uma situa��o conjuntural.
No primeiro semestre de 2003, os ritmos de aquisi��o de casa em termos dos montantes envolvidos, reflectem quase como um espelho as taxas populacionais de cada uma das regi�es. Os A�ores t�m 2,32% do total, a Madeira 2,53% e o continente 95,15%, correspondendo a 104 milh�es de euros nos A�ores, 114 milh�es na Madeira e 4,3 mil milh�es no continente.
E em termos de n�mero de contratos a rela��o � semelhante: nos A�ores, 1483 contratos, equivalendo a 2,36% do total; na Madeira, 1381 contratos, equivalendo a 2,2%; e no continente, 59917 contratos, correspondendo a 95,4% do total.

In "Di�rio dos A�ores"





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Toronto,
24/Novembro/2003
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